O corpo pode rejeitar o silicone?

Aqui no blog da Clínica Dr. Daniel Rufatto já falamos sobre os diferentes tipos de prótese de silicone e a adaptação delas no corpo humano. Naquele artigo (clique aqui para ler), falamos sobre a contratura capsular e a composição das próteses. Hoje iremos conversar sobre outro assunto importante: a rejeição das próteses. 

Afinal: 

  • Como ocorre a rejeição do silicone no corpo humano? 
  • Quais as taxas de rejeição corporal?
  • Qual a diferença de rejeição, infecção e contratura capsular?

Confira! 

 

Como ocorre a rejeição do silicone no corpo humano? 

A rejeição acontece com diversos implantes e transplantes. Ou seja, o corpo humano pode rejeitar corpos sintéticos e orgânicos (como órgãos transplantados, por exemplo). O processo de rejeição é uma resposta inflamatória e imunológica do corpo.

Aos pacientes que precisam de transplantes de órgãos deve ser ministrada medicação imunossupressora para fazer com que seu sistema imunológico não rejeite o novo órgão.

Para os casos de implantes de silicone, não existem tratamentos com medicamentos que ajudem a diminuir a taxa de rejeição, portanto só será possível descobrir a adaptação do organismo ao material após a cirurgia. 

Em caso de rejeição ao silicone, as próteses devem ser retiradas. Os sintomas da rejeição acontecem poucos dias depois dos implantes e são, geralmente causados por infeção

  • Inchaço dos seios
  • Dor nos seios
  • Endurecimento da região
  • Vermelhidão nos seios
  • Sinais sistêmicos de inflamação principalmente com febre alta 

 

Quais as taxas de rejeição corporal

O silicone mais usado em cirurgias atualmente possui uma camada externa de elastômero, um componente que torna o material mais aceitável ao corpo humano. 

Porém, as próteses colocadas nas décadas passadas não tinham a mesma adaptação dentro do corpo humano. Além disso, a camada externa da prótese desgastava-se e ocorria sua ruptura. Quando o gel vazava para o corpo, precisava ser retirado. 

Esse problema não é mais possível devido às alterações na fórmula das próteses de silicone (clique aqui para ler mais sobre isso)

Portanto, o que acontecia não era uma rejeição da prótese, mas sim uma necessidade de retirada por irritação.

  • Atualmente, as taxas de rejeição de silicone são baixas em torno de 3 %, raras.

 

Qual a diferença de rejeição, infecção e contratura capsular?

Quando o corpo rejeita o implante de silicone, um processo que causa dores e inchaço na paciente, denomina-se rejeição. É um fenômeno muito raro, porém possível. 

A infeção é diferente:

  • Durante um processo de infecção, a paciente irá notar um líquido viscoso saindo das cicatrizes. Além de isso ser um indicativo de problemas na cicatrização, é um alerta para infecção, que deverá ser tratada com antibióticos. Caso a infecção não ceda, pode ser necessária uma mudança de medicamento ou até a retirada temporária das próteses de silicone. 

Outra complicação comum é a contratura capsular. 

  • Com a colocação da Prótese , o corpo cria uma membrana que envolve o silicone, como uma cicatriz interna. Essa membrana pode contrair-se e engrossar apertando o silicone. Nesses casos, pode ser necessário retirar essa cápsula e recolocar a prótese de silicone. 

 

Se você está planejando fazer uma cirurgia de implante de silicone, lembre-se de perguntar qual a composição da prótese a ser utilizada. 

Você tem mais alguma dúvida sobre a cirurgia de prótese de silicone? Entre em contato conosco!